Celebro o lançamento de um livro que coleta as experiências de 160 líderes empresariais durante a pandemia., destacando tanto os desafios enfrentados quanto as oportunidades identificadas, a obra é elogiada por sua contribuição significativa para a gestão de crises, liderança e estratégia empresarial. Estou genuinamente grato pela oportunidade de participar deste projeto relevante, que enfatiza a importância de aprender com o passado para construir um futuro melhor.

O novo Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC, lançado em agosto deste ano, ampliou o papel do Conselho de Administração em aspectos estratégicos, sustentabilidade e stakeholders, mantendo uma abordagem flexível que permite diferentes interpretações e propostas especializadas para cada organização, sem ser excessivamente normativo.

Na reflexão recente sobre o artigo “Planejamento Estratégico, O Que Mudou?”, destaquei o impacto do “Gap da Liderança”, ressaltando a necessidade crítica de líderes comprometidos para o sucesso do PE, conforme abordado em meus escritos na revista AMANHÃ (Junho, 2012).

No contexto atual do Planejamento Estratégico, destaco a transição da abordagem dedutiva para a indutiva, focando em resolver problemas específicos e adaptando metodologias conforme a necessidade, em resposta à digitalização e à explosão de informações. Essa mudança reforça a importância de partir dos grandes desafios empresariais para uma análise mais precisa e eficaz na formulação de estratégias competitivas.

Na abordagem recente da “Ligação Direta Moderna”, observa-se uma tendência de desvincular objetivos estratégicos de escolhas claras, favorecendo uma abordagem mais flexível e adaptativa. Isso contrasta com a tradicional estratégia empresarial, buscando eficiência operacional e agilidade na gestão de projetos, especialmente em setores como tecnologia. Contudo, questiona-se se essa flexibilidade é suficiente para sustentar modelos de negócios competitivos a longo prazo, ou se estratégias bem definidas são essenciais mesmo para empresas com forte base de inovação.

Na crítica à prática da “Ligação Direta”, destaco a falha comum de iniciar projetos estratégicos sem uma estratégia claramente definida, resultando em iniciativas que podem falhar em construir vantagem competitiva ou resolver problemas complexos de negócios. Esse fenômeno, denominado de “Ligação Direta”, evidencia a necessidade crucial de uma estratégia robusta para guiar ações eficazes e coordenadas em direção aos objetivos organizacionais.